O MELHOR DO MUNDO POSSÍVEL

A volte sorridi, a volte è più dura...

terça-feira, junho 26, 2007

Dolores

Finalizado o capítulo “Cranberries” a incansável Dolores O’Riordan está de volta com um novo albúm, o primeiro da sua carreira a solo.

Boas compras ou downloads !!!

segunda-feira, junho 25, 2007

Goldfinger

“Enganamo-nos. Veja-se a ironia de vivermos num país que dá a um aeroporto o nome de um político morto num desastre de avião. Não nos levamos a sério e, se a Ota se construir, será por inércia e teimosia e não porque acreditemos nela. Perdemos a fé.”

Clara Ferreira Alves in Expresso

Tenho andado a evitar escrever sobre este assunto, já que confio que a minha sabedoria relativamente a infra-estruturas aeroportuárias e tráfego aéreo é pouco mais que nula. A minha única mais valia é que viajo frequentemente de avião e conheço alguns aeroportos por essa Europa fora e também conheço o político português e o empresário nacional que vive de grandes obras estatais.
Fui provocado por um artigo no Expresso desta semana relativamente a um empresário da zona da Azambuja que vive da especulação de terrenos e orgulhosamente passeia-se por Portugal no seu moderno helicóptero que “apenas o Pereira Coutinho tem um igual”. Claro que já tem terrenos na OTA que comprou com base no PDM (como todos os seus negócios) e é obvio que vai lucrar muito com o aeroporto, sendo o seu único receio o TGV. Adiante…
O Aeroporto da Ota vai mesmo avançar, a não ser que exista uma hecatombe política em Lisboa (i.e. o PS não vencer) e que os 6 meses que os Socialistas pediram para reflectir (i.e. ganhar tempo para as eleições em Lisboa e depois deitarem os estudos dos empresários e as pressões da oposição no lixo) tenham de se traduzir numa fuga para a frente de forma a tentar reconquistar a opinião pública. A outra possibilidade é a forte dependência dos partidos de governo (PS e PSD) dos investimentos dos privados, ou seja, a pressão desses privados pode fazer com que exista uma mudança de planos. O que eu duvido mas em política vale tudo.

Temos então em cima da mesa 3 opções: Ota, Margem Sul e Portela + 1.

Qual vai ser escolhido? Aposto na Ota.

Qual escolheria? Portela + 1.

Porquê? Pelos exemplos que verifico por essa Europa fora. O melhor talvez seja para mim Roma. A capital italiana é servida por 2 aeroportos. Ciampino e Fiumicino. O principal é Fiumicino. Um pouco mais longe que a Portela do centro da cidade (também mais perto que a Portela só se fosse no Circo Massimo) e com um tráfego aéreo que duvido que a Portela tenha tanto. Depois temos Ciampino. E aqui vai a minha comparação directa. Ciampino é uma Base Aérea militar que serve também para as companhias Low Cost (só a titulo de exemplo, a Ryan Air tem 4 voos diários de Roma para Londres) em grande expansão. Ciampino não é mais nem menos que Sintra, Montijo ou Alverca. E serve perfeitamente para uma cidade que recebe mais voos que Lisboa. Aposto com quem quiser…

Qual é o principal problema da Portela + 1 ? Não vai servir os interesses dos grandes construtores que vivem das bolsas das grandes obras desde os anos 90. Expo 98, Ponte Vasco da Gama, Euro 2004, Ota, nova travessia do Tejo, TGV….

Fecham maternidades, os Hospitais públicos continuam com filas intermináveis mas vamos ter aeroportos e comboios novinhos em folha… O importante é continuar a passear de helicóptero enquanto um pouco mais a norte, na Irlanda, nem uma auto-estrada existe. Acham que os irlandeses se importam com isso?

segunda-feira, junho 18, 2007

Irritação Pura

Os espanhóis irritam-me profundamente.

Tenho amigos do outro lado da fronteira que funcionam como a excepção a essa regra que se encontra claramente vincada em mim.

Irrita-me a forma como falam (gritam baixinho), irrita-me aquele café medonho, irrita-me a maneira como se acham no centro do mundo,os hábitos alimentares estúpidos (como servir dois ovos estrelados...) irrita-me a falta de capacidade para falaram inglês (a partir do momento em que ligo para um Help Desk e digo “Good Morning” e me respondem “No tiene no Mónica aqui” tá tudo dito…) e irrita-me sobretudo a falta de organização que demonstram profissionalmente (eu sei porque já trabalhei com eles em várias empresas e são sempre assim). Mas há uma coisa que me tira mesmo, mas mesmo do sério e só me apetece pegar na pá e toca de “aviar” todo e qualquer espanhol em território português: os voos rasantes nas Ilhas Selvagens.

As Selvagens são basicamente um espinho encravado nos “galegos” que não conseguem engolir serem pertença do Estado português, adjudicadas ao Município do Funchal. São Reserva Nacional desde 1971 e recentemente o Mário Soares e o Sampaio foram lá dar uma passeata para afirmar a soberania nacional naqueles territórios.

Se aquilo é claramente NOSSO porque raio os palhaços dos espanhóis têm de ir para lá armados em parvos fazer voos rasantes com os seus aviõezinhos da treta que não valem um chavo (sim, porque para limpar os “republicanos” tiveram de pedir ajuda aos boches…) ???

Não têm mais nada para fazer? Bebam Cola Cao pah… ou vão brincar à apanhada com os marroquinos nos rochedos ao pé da vossa casa… Bandalhos !!!!

domingo, junho 10, 2007

Lisboa e os Santos


Confesso que não sou o maior fan dos Santos Populares. Frequentar ruas pejadas de gente alcoolizada não é propriamente o meu "gig" perfeito, no entanto está aqui uma boa alternativa para dia 12 à noite.

Os rapazes metem um bom som (a não ser que apareça a PSP a dizer que está alto demais, como na passada Sexta em pleno Bairro Alto) e merecem a vossa presença.

Apareçam !!!!

quarta-feira, junho 06, 2007

O Cereal Killer

Portugal é verdadeiramente um grande país. E cada vez mais tenho consciência disso. Temos um estilo próprio muito vincado e que faz a diferença, não só no futebol e no turismo (ALLgarve…) mas também nos : Serial Killers (devíamos mudar para Cereal Killer…).

O primeiro “Serial Killer” tuga é o antigo cabo da GNR António Costa: um achado.

Cada vez que o mesmo fala dava para o Gato Fedorento fazer 3 programas… Vejam só esta notícia no Portugal Diário:

"O ex-cabo da GNR de Santa Comba Dão foi confrontado esta quarta-feira com as escutas telefónicas em que confessa os crimes, depois de na última sessão ter referido que não se lembrava de nada.

A primeira intercepção ouvida na sala reportava-se a uma conversa mantida com a mulher do arguido, a 23 de Junho, quando o ex-cabo estava detido na PJ. António Costa explica, em lágrimas, à mulher: «Entrei em pânico». (Oh caro amigo, então só matou umas miúdas com requintes de malvadez…pânico ???)

Já no dia 26 de Junho pelas 21:15 diz ao filho: «confessei tudo, mas a advogada diz que não faz fé. No dia do julgamento tenho de me calar». (como podem verificar no resto desta peça, é mesmo o melhor que este senhor tem a fazer…)

Em resposta aos anseios da família, que temiam ficar numa situação económica precária, o arguido dá instruções para que a mota seja colocada em nome do filho e solicita ainda o levantamento de 400 euros referente a um seguro. Também refere que a casa da Figueira da Foz deve ser vendida. (ahhhh, o vil metal)

«Tinha que assumir, eles tinham provas concretas». «Foi um trauma que me deu na cabeça». E acrescenta: «Eu não as violei», «elas iam queixar-se de mim. Foi um beijo que eu pedi». (Olha… afinal era só uma beijoca…Nada de especial.. Elas reagiram mal e ele matou-as… pois)

«Se quiser continuar . . .»

Nesta altura o juiz inquiriu o arguido: «Se quiser continuar . . .». António Costa, de pé, não respondeu. E o magistrado ordenou que prosseguisse a escuta.

Em conversa com um cunhado, o ex-cabo diz: «Eu já confessei tudo». «Passei-me da cabeça. Fiz uma burrice do caraças». Sobre os corpos refere: «Um deitei-o na Figueira, os outros na barragem. Um já apareceu sem cabeça».( Foi apenas uma “burrice do caraças”, nada grave..enfim uma “burrice”. Não um crime hediondo, mas uma “burrice do caraças”, como partir uma janela de um carro com uma garrafa em directo para a TSF)

«Tinha sangue no carro, cabelos no barracão. Eu não tinha hipóteses. Sei que tenho de pagar por aquilo que fiz», prossegue. Explica ainda que «uma delas (Isabel) foi morta contra a porta do carro», mas que não teve intenção de a matar. «As outras duas (Mariana e Joana) disseram que iam acusar-me. Tive medo». (Medo? Ah… Como tenho medo que elas digam que eu queria beijinhos, toca de as matar. Assim ninguém sabe e não tenho medo…)

«Eu matei as pessoas porque elas iam queixar-se de mim». Perante esta explicação o cunhado diz-lhe que «era diferente», isto é, que uma queixa por violação seria menos grave. «Era quase igual. Era um violador que andava à solta. Ia preso na mesma», responde António Costa. (Violar ou matar 3 pessoas é exactamente o mesmo. É como beber um copo de leite gordo e dar no cavalo… É igualzinho…)

«Então a pistola encostada à cabeça?»

Perante as confissões inequívocas e o elogio às «pessoas porreiras» da PJ, o juiz questionou-o: «Então a pistola encostada à cabeça?», numa alusão ao depoimento durante o julgamento em que o arguido acusa o inspector Domingues de ameaças.

O arguido insistiu: «não me lembro de nada», muito embora tenha admitido: «Eu disse isso (o que está nas escutas), não posso negar, mas foi tudo uma farsa. (Ahhh, brincalhão….)

Apesar de o juiz referir que «não bate a bota com a perdigota», o arguido insistia na tese das ameaças da PJ para que assumisse as culpas. «Se o senhor não vai dizer em tribunal o que disse lá dentro (à Judiciária) leva um tiro», garante que lhe disse o inspector.

Após ter confessado os crimes, assegura que a PJ sossegou: «Depois já me traziam ao colo». (No fundo no fundo são uns bacanos… ou brincalhões também…)

Perante as numerosas e evidentes contradições o juiz apertava o arguido. António Costa que a cada investida do juiz respondia invariavelmente «Isso tem uma explicação» desistiu. «Peço imensa desculpa, mas não tenho mais explicações a dar». O juiz perguntou: «Não quer falar mais», ao que o arguido respondeu: «Por agora não». (Gloria a vós, Senhor)

Pais começaram a depor

Seguiu-se o depoimento dos pais de Isabel Cristina e da mãe de Mariana, que a pedido do Ministério Público, foram prestados na ausência do arguido.(Pudera…)

Os pais descreveram o trauma vivido e os problemas de saúde que lhe estão associados. Tudo de forma a justificar as indemnizações pedidas ao arguido.

Entretanto, o juiz ordenou a repetição da perícia psiquiátrica ao arguido com vista a determinar a sua imputabilidade ou inimputabilidade. O magistrado determinou ainda que o Instituto de Medicina Legal de Coimbra avalie a necessidade de repetir a perícia psicológica. Em caso afirmativo, aquela também deverá ser repetida. (Imputável ele é…É apenas extraordinariamente estúpido)

O requerimento partiu da defesa que alega o facto de os exames terem sido realizados usando métodos pouco fiáveis. (São eles e o CNAD… uns trafulhas !!!) "

segunda-feira, junho 04, 2007

Sucesso garantido

Onde ? Teatro Villaret em Lisboa.
Quando ? Estreia marcada a 19 de Setembro
Elenco ? José Pedro Gomes, António Feio, Miguel Guilherme, Bruno Nogueira e Jorge Mourato
O quê ? Monty Python Flying Circus: Os Melhores Sketches
Vou ? Claro...

domingo, junho 03, 2007

O Chavez, o Vietnamita, e ...


...o homem do fato de treino vermelho.

Fidel, eu sei que estás doente. Sei que o povo cubano é humilde e de cima é que vem o exemplo mas... o mesmo fato de treino há meses e meses ????