Acerto Final

Por vezes temos estas pequenas surpresas.

Há coisa de um par de semanas o meu querido amigo Jorge emprestou-me 4 filmes de DVD que tinha lá por casa. Alguns ainda embrulhados em celofane tão própria das promoções que são feitas por jornais ou revistas.

Confesso que os 2 primeiros não me entusiasmaram por ai além. Os Irmãos Grimm apesar do elenco (Heath Ledger, Matt Damon e Monica Bellucci) e do realizador (o ex-Python Terry Gilliam) é demasiado fantasioso e a quantidade de contos dos Grimm originais que foram introduzidos nesta fábula (Capuchinho Vermelho, A Casinha de Chocolate por ex) não tiveram um grande resultado.

O segundo foi Proof. A história de um matemático e a sua filha. Mais uma vez um bom elenco (Gwyneth Paltrow, Anthony Hopkins e Jake Gyllenhaal) que para mim não resultou muito bem. Para histórias de Matemáticos tudo o que venha abaixo do “Beautiful Mind” já não me convence.

Ontem decidi ver o 3º filme. Que excelente surpresa.

“Acerto Final” (“The Crossing Guard” no original em mais uma tradução à letra) arrisca-se a ser dos melhores filmes que já vi. Enredo simples mas interpretação soberba de Jack Nicholson e David Morse. O filme é bem antigo (salvo erro 1995) e não faço ideia como uma pérola destas me passou ao lado. A realização é do Sean Penn. Vejam se puderem. Vale mesmo a pena.

Mais 2 links

Ou ligações se preferirem.

No lado esquerdo do Blog. O "Fugas" da responsabilidade do Público e o mui nobre e aguardado "O Spot Ideal" de um velho amigo.

Consultem !!!

Venha ela...

É tão longe daqui a Beja como de Beja aqui !

Dr. Jones

Faço parte dos milhares de portugueses que já viram o novo Indiana Jones (The Kingdom of the Crystal Skull) e desde que abandonei a sala de cinema no final do filme que pensei escrever sobre isso.

Já que hoje estou numa de cinema (vide post do Pollack) cá vai:

Sinceramente acho uma desilusão o novo filme. Não tenho nada contra a idade do Harrison Ford (um dos melhores actores de sempre…) e até achei engraçada a ideia de repescar a protagonista do primeiro Indy (Karen Allen). Em relação aos efeitos especiais nada tenho a apontar também. A evolução é natural (quem se lembra do primeiro Indy com as caras dos nazis a desfazerem-se na altura em que a Arca é aberta sabe do que falo) e não se espera outra coisa de um Indiana Jones.

Até ai tudo bem.

Agora… Misturar civilizações perdidas na selva da América do Sul com Aliens ????

Ó Spielberg, fdx, tu que nos deste um dos melhores filmes de sempre (a Lista de Schindler) parece que perdeste o cérebro desde então. Aderiste a alguma seita? Moras em Roswell?

Por favor…

Starbucks (FINALMENTE !!!!) em Portugal

Calma, não é tudo boas notícias. É caso para dizer... agridoce.

O meu primeiro filme para pessoas grandes

Em 1985 assisti ao meu primeiro filme para pessoas grandes (ou seja, excluo o Taran e o Caldeirão Mágico…) num cinema perto da minha casa de virou Igreja e agora já nem existe.

O filme chamava-se “Africa Minha” (titulo original “Out of África”) e tinha um elenco brutal: Meryl Streep, Robert Redford e Klaus Maria Brandauer.

A história roda à volta das aventuras e amores da Dinamarquesa Karen von Blixen-Finecke no Quénia do início do século XX. Baseia-se no livro publicado pela mesma em 1937.

Ainda hoje é com prazer que revejo este filme com mais de vinte aninhos. Ainda hoje me emociono com a parte em que a Baronesa se ajoelha perante o poder britânico a pedir ajuda para os seus “quiquios”.

Perguntam vocês…Porque escrevo estas linhas?

Vinha no carro para o emprego e oiço a notícia na rádio “Faleceu Sidney Pollack”. Não consegui ficar indiferente à morte do realizador do meu primeiro filme para pessoas grandes.

O caminho da felicidade