Pensamento do dia
Jacques Bossuet - Teólogo Françês (1627-1704)
A volte sorridi, a volte è più dura...
Hoje de manhã fui levar um amigo à Portela. Chegámos um pouco atrasados (desculpa...) mas o rapaz lá apanhou o voo e a esta hora já está no seu destino a desfrutar das singularidades do País Basco (o destino era Bilbau).
No percurso entre as nossas casas e o destino (Aeroporto) havia uma ideia que não me parava de inundar a cabeça. Há algo de "mágico" nas partidas e chegadas dos aeroportos, não é?
Quando alguém parte quem é que geralmente pede para o ir levar? A um familiar próximo, à namorada ou namorado, ou aos amigos mais chegados. No fundo é um bocado "seca" ir ao Aeroporto, mas é daquelas "secas" que sabem bem. Está a levar-se um amigo(a) ou alguém próximo. Somos os últimos a dizer boa viagem (ok, a rapariga do check inn não conta) e somos os últimos a ver o nosso passageiro a desaparecer nas escadas rolantes.
E que dizer do regresso? Quem mais queremos ter à nossa espera que os nossos entes mais queridos? Aqueles abraços, sorrisos e histórias são das coisas mais valiosas no mundo não são? Não é tão vazio quando não temos ninguém à nossa espera ?
Querem um significado de amizade? Terminal do Aeroporto.
Saluto compagni... A presto !
Só pra dizer que te Amo,
Nem sempre encontro o melhor termo,
Nem sempre escolho o melhor modo.
A língua inglesa fica sempre bem
E nunca atraiçoa ninguém.
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.
Não sei porquê este embaraço
Que mais parece que só te estimo.
E o que sinto por ti são coisas confusas
E até parece que estou a mentir,
As palavras custam a sair,
Não digo o que estou a sentir,
Digo o contrário do que estou a sentir.
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.
É bem melhor dizê-lo a cantar.
Por isso esta noite, fiz esta canção,
Para resolver o meu problema de expressão,
Pra ficar mais perto, bem mais de perto.
Ficar mais perto, bem mais de perto.
O ser humano é um ser influenciável. Menos ou mais é-o sempre. Só não o é se for um eremita. E alguém conhece pessoalmente um?
O principal factor de influência hoje em dia é a comunicação social. Todos os dias filtram-nos à sua imagem toda a informação que nos entra pelo cérebro dentro (e muitas vezes sem pedir licença) e pode, numa fracção de segundo, alterar a nossa opinião. Há poucos dias numa conversa lembrei-me do conflito israelo-árabe. Fui claramente influenciado pelos media nesta questão. Quando era miúdo toda a "propaganda" fazia dos árabes seres malévolos que colocavam bombas em Israel e um pouco por todo o mundo. Os israelitas eram umas vítimas e limitavam-se a sofrer com os malvados árabes. Afinal não. Anos passaram e os "media" também nos mostram o outro lado da moeda e chegamos à velha conclusão (pelo menos eu chego) que nem uns nem outros têm razão num conflito onde a intolerância e o "olho por olho, dente por dente" são quem mais ordena.
Mas voltemos ao nosso espaço, já que os árabes tão lá bem longe. Além da comunicação social quem mais nos influência? Aquela voz que nos alerta ou tenta opinar por nós. "Vê lá, não faças isso" "Devia lá ir" "Devias dizer-lhe". São conselhos? De acordo. São influências? Claro. Ninguém fica indiferente à opinião de uma pessoa ou (especialmente) de um grupo. É como a publicidade. O sumo de laranja pode ser a tua bebida favorita, mas todos os dias bombardeiam-te com a Coca-cola. Dificilmente deixas de provar... Resta ver se a publicidade (ou a influência de opinião) é sincera ou enganosa. É desinteressada ou interesseira.
Eu pelo menos assim o tento fazer...
I would tell you about the things
They put me through
The pain I’ve been subjected to
But the lord himself would blush
The countless feasts laid at my feet
Forbidden fruits for me to eat
But I think your pulse would start to rush
Forgiveness for the things I do
But before you come to any conclusions
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
If you try walking in my shoes
Decency look down upon
The scapegoat fate’s made of me
But I promise you, my judge and jurors
My intentions couldn’t have been purer
My case is easy to see
Peace of mind after what I’ve been through
And before we talk of repentance
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
If you try walking in my shoes
Try walking in my shoes
Forgiveness for the things I do
But before you come to any conclusions
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes
You’ll stumble in my footsteps
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
Forgiveness for the things I do
But before you come to any conclusions
Try walking in my shoes
Try walking in my shoes
Keep the same appointments I kept
If you try walking in my shoes
Try walking in my shoes
If you try walking in my shoes
Try walking in my shoes
Se há circunstância que a vida nunca nos prepara é para a morte.
A morte é sempre aquela situação para a qual não há solução. É o fim. É a última etapa daquela lenga-lenga que nos ensinam na primária acerca dos seres vivos que nascem, crescem, reproduzem-se e morrem (devem faltar uma ou duas parcelas da prosa mas a ideia é essa).
Ao longo da nossa existência lidamos com várias sensações mas nenhuma se aproxima com a perca de alguém muito próximo. Um pai, uma mãe, uma mulher, um filho, e no meu caso, uma avó. Por mais que estejamos à espera há sempre aquele momento fatal. Aquela chamada telefónica que no fundo já esperas mas que passadas horas ainda pensas que pode ser um “mau” sonho, um engano ou algo sem explicação.
Apetece-me escrever sobre isso, não por masoquismo, mas por necessidade. Necessidade de escrever sobre alguém que foi como uma mãe, alguém que me curou doenças, me deu conselhos, me fez almoços e jantares, me levou à escola, me acordava e me punha a roupa da cama a tapar o corpo. Fazendo ou não frio. Tendo eu 7 ou 27 anos.
Era a minha avó. Das pessoas que mais amava no mundo e que hoje partiu lá para cima.
Neste momento está a olhar para mim e para o meu avô…
Até breve vó… Amo-te