O MELHOR DO MUNDO POSSÍVEL

A volte sorridi, a volte è più dura...

sexta-feira, dezembro 30, 2005

Revolver


"You can only get smarter by playing a smarter opponent"

terça-feira, dezembro 27, 2005

Interpol - C' mere

It's way too late to be this locked inside ourselves
The trouble is that you're in love with someone else
It should be me. Oh, it should be me
Sacred parts, your get aways
You come along on summer days
Tenderly, tastefully

It's so me, we make time
Try to find somebody else
This place is mine

Set the day, you know exactly how I feel
I had my doubts little girl
I'm in love with something real
It could be me, that's changing!

It's so me, we make time
To try and find somebody else
We pass a line

Now season with health
Two lovers walk on lakeside mile
Try pleasing with stealth, rodeo
See the stands long ending path

Oh, how I love you
And in the evening, when we are sleeping
We are sleeping. Oh, we are sleeping

It's so me, we make time
We try to find somebody else
Who has a line

Now season with health
Two lovers walk on lakeside mile
Try pleasing with stealth, rodeo
See the stands long ending path

sábado, dezembro 24, 2005

Feliz Natal

Flores Quebradas

Don Johnston (Bill Murray) é um solteirão com tiques de Don Juan (apesar de não lhe agradar nada a comparação) com uma fortuna considerável e com um gosto especial por fatos de treino Fred Perry.

Recebe uma carta anónima em sua casa alertando-o para o facto de uma relação anterior ter resultado num filho que agora o procura.

Impulsionado pelo vizinho Winston (Jeffrey Wright), Don recua no tempo e visita todas as ex-namoradas da altura. Com um aparecimento fugaz de Sharon Stone (Laura) o filme resulta numa completa sucessão de situações cómicas e de humor negro.

Bill Murray está enorme (para mim melhor que em Lost In Translation), mas o final do filme, um pouco na "onda" da reflexão, poderia ser um pouco...diferente.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Pensamento do dia

“Nem todos os caminhos são para todos os caminhantes”

Johann Wolfgang von Goethe

(1749-1832)

Escritor, Cientista, Poeta

quarta-feira, dezembro 21, 2005

The Italian Job


Voltar a Itália é sempre um prazer. Rever os amigos um prazer maior. Juntar tudo é excelente.

Planeei a viagem durante algum tempo. O ideal era conseguir conciliar assistir ao Toro e à Roma, não ultrapassar o meu limite de 6 meses sem ir a Itália e rever todos os amigos que por lá tenho. Fim-de-semana ideal seria este. O Toro recebia o Brescia (segundo o Simone, um dos jogos mais importantes da época) e a Roma jogava a escassos 170 kms em Génova, frente à Sampdoria. O companheiro de viagem foi o Fernando e acho que dificilmente poderia ter sido mais divertido. Uma excelente surpresa, pois foi a primeira vez que passei assim tempo com ele.

A viagem no entanto começou da pior maneira. Duas horas de atraso no aeroporto de Lisboa à espera que o nevoeiro de Malpensa (o nosso destino) permitisse uma aterragem em segurança. Depois da espera, com ameaças de uma viagem adiada e as primeiras lições de italiano que eu dei ao Nando, o avião lá descolou. Rumo a Milão. Rumo a Itália.

A viagem de 2h30 passou calmamente. Umas turbulências normais nos Pirinéus e nos Alpes e rapidamente aterramos em Malpensa. Frio à chegada acompanhado por uma alegria imensa de regressar à pátria do Tifo.

Levantamos o nosso carro (um belo Punto Diesel) e lá rumámos a Turim. As primeiras mensagens em italiano chegavam ao telefone. Simone e o Andrea perguntavam se já tínhamos chegado. Obviamente. Estava de volta!

Com uma auto-estrada sempre em obras demoramos umas duas horas a percorrer os 120 kms que separam Malpensa de Turim. Depois de uma ou outra volta pela cidade chegamos a casa do Andrea Doi e do Chicco, os meus amigos torinesi que tão bem me receberam na minha primeira “tour” italiana.

Abraços, sorrisos e uma clara alegria de rever os amigos. O nosso hotel era perto e o Chicco e o Andrea lá nos acompanharam. Portas fechadas e uma rápida chamada telefónica. Hotel aberto. Malas no quarto e fomos jantar. Só eu e o Fernando. Já passava da uma da manhã e os nossos amigos italianos iam trabalhar no dia seguinte.

O primeiro choque cultural aparece à refeição. O arroz ou a pasta vem sempre primeiro que a carne ou o peixe. Eu já sabia mas o Nando não. Só rir com a cara das empregadas a verem nos a dividir o prato de arroz pelos nossos bifes.

Após duas sobremesas típicas lá fomos para o nosso hotel. O primeiro dia estava terminado. Já começara a valer a pena.

O segundo dia começa relativamente cedo. Depois de um pequeno-almoço rápido num dos típicos cafés de Turim fomos às primeiras compras. A Campioni na Via Urbano Ratazzi era o primeiro ponto de partida. Muitos me pediram compras ultras de lá, e não podia fazer essa desfeita aos amigos que cá deixara. O telefone apita e é o Andrea Venturini a dizer que se vai juntar a nós em Turim. As boas notícias não param. Depois das compras ultras (o Nando deliciava-se com os cachecóis da Roma enquanto dizia constantemente que não gostava da Juve, o clube dos donos da loja, e vociferava contra a presença de cachecóis de Porto e Sporting) saímos e demos logo de caras com o Andrea Doi. Fomos a sua casa. Um pequeno estúdio a 1 minuto da loja e praticamente no centro da cidade. Já conhecia da minha anterior visita, mas acho sempre que é uma casa com personalidade. Montanhas de livros, bandeiras e cachecóis na parede. Os mais de 35 anos do Andrea reflectem-se na casa que partilha com o seu irmão. Muita história naquelas paredes. Tendencialmente de esquerda, porque o Andrea é um homem de esquerda, mas muito virada para o fenómeno ultra italiano. Com um espacinho para material dos Diabos que anteriormente tínhamos trocado. Conversamos sobre tudo. As namoradas, o movimento ultra, a política em Itália e … o sorteio para a Champions League. Sai o Liverpool ao Benfica. Eu fico desiludido o Nando feliz. O Andrea presenteia-o com um cachecol da final do ano anterior a qual ele e o seu irmão assistiram em Istambul. Além de serem Granata são Milanistas, da extinta Fossa dei Leoni, pois claro…

Vemos um vídeo da viagem dos dois à cidade turca. Presenteia-nos com mais umas coisas. Rimos bastante. O Andrea tem de voltar ao trabalho e o Nando quer ir às suas compras. Emporio Armani. A próxima paragem.

Depois de quase duas horas de provas (ehehehe) lá o Nando sai feliz da loja. Um rombo no cartão de crédito mas uma quantidade de roupa à maneira.

Almoçamos e encontramo-nos com o Simone, novamente na Campioni. O Simone é um ultra do Toro e responsável pela Mentalità Ultras. Conheci-o no Euro2004 em Portugal por intermédio de um amigo da altura. Nunca mais perdemos o contacto e foi ele que me “apresentou” o Andrea Doi na minha primeira viagem. A última vez que tinha estado com o Simo foi na Final da Copa Itália em Milão. Inter – Roma. O Simone esteve presente por intermédio de um conhecido comum. Fábio dos Fedayn. Como o mundo ultra, mesmo em Itália, é pequeno.

Cumprimentos da praxe e conversa da praxe. Movimento ultra, como estão as coisas em Portugal, em Itália etc… Vamos visitar uma fábrica de estampagem de t-shirts, A Sericraft, propriedade de um amigo do Simo. Estão a acabar de estampar a única shirt que esta época foi feita pelos Ultras Granata. Uma especial de Natal dedicada aos Gobbi (Juventinos). Oferecem-me uma a mim e outra ao Nando que entretanto se deliciava com o vinho tinto com que nos receberam.

Depois da Sericraft fomos a uma loja de Street Wear. A “Way of Life”. Do género das lojas do género em Portugal. Após essa visita compramos o bilhete do Toro-Brescia para o Andrea Venturini e seguimos para o Estádio Delle Alpi. A Curva Maratona esperava-nos. Chegamos, comemos, trocamos uns dedos de conversa com o Simone e amigos entretanto chegados (incluindo o Oskar, vocalista dos Statuto) e entrámos no estádio, portadores do bilhete nominal da Lei Pisanu.

A Maratona continua igual a si própria. Apesar da suspensão dos Ultras do Toro e da inexistência de faixas de grupos, as caras, o estilo e o coração granata estão presentes. Tiro fotos, faço vídeos, o Nando vai esfumando uns conhecimentos e o Andrea Venturini chega, depois de uma viagem bíblica de 7 horas entre Roma e Turim (comboio + táxi). É bom rever o Andrea, mesmo sendo o amigo italiano com que mais privo pessoalmente, fruto de viagens minhas a Itália, dele a Portugal e de uma tournée inglesa pelo meio, parece que não nos vemos há anos. Vamos para a Maratona ver o resto da partida. O Brescia chega ao 1-0 e os cerca de 100 brescianos (apenas presentes os da curva sul pois os da norte não fazem qualquer transferta, indo em cada jogo fora para o hospital onde se encontra em coma Paolo e cantando para ele, um ultra ferido em confrontos com a polícia esta época em Verona) explodem. Tochas, cânticos. A Maratona não desiste e apoia o seu clube. Quase no fim o Toro empata. Poucas palavras poderão descrever o momento. Parecia que tinham ganho uma Taça. Eu e o Nando observamos as diferenças que saltam a olho nu entre Itália e Portugal…

O jogo termina e com os estômagos aconchegados dirigimo-nos para a Piazza Statuto. O Andrea Doi estava à nossa espera. O Simo deixa-nos. Apresentado o Andrea romano aos torinesi lá seguimos para a casa de Sasha. Um jovem que se encontra em prisão domiciliária devido em incidentes numa manifestação política. Revejo o Paulino e conheço mais uns amigos. Uns juventinos, outros milanistas, todos partilham grande paixão pelo movimento ultra e admiradores do jogador do Benfica Miccoli. Falamos sobre tudo mais uma vez. O à vontade com que nos recebem é algo difícil de explicar.

Após as horas passadas em casa do Sasha voltamos ao hotel. A noite já ia longa.

O terceiro dia italiano começa já perto das 12h. Acordamos, tomamos o pequeno-almoço e encontramo-nos com o Andrea, a ex-namorada, Chicco e a respectiva e o Paulino. A próxima paragem é a manifestação anti-TAV. Em Portugal nunca me passaria pela cabeça alinhar numa coisa destas, mas como me foi garantido que era apolítica lá me convenceram. Aliás, o importante é mesmo estar com os amigos. Como para o Nando o sentimento era igual, lá palmilhámos quase metade de Turim a pé e chegámos ao ponto de encontro da Manif: a estação ferroviária de Porta Susa. O aparato policial era brutal mas a presença das pessoas era impressionante. Cerca de 70 mil de todas as cores políticas estavam lá. A manifestarem-se contra a presença do TAV (o TGV italiano) no Val Susa. A manif termina no Parco della Pellerina num ambiente de festa e música. O Nando entretanto já ganhava um novo nome. Era o “Cobra”, graças aos óculos escuros que eram semelhantes aos do Stallone no mítico filme.

Impressionante o número de elementos com cachecóis ultras. UG, Fossa, Fedayn, Brigate NeroAzurra, Brigate Rossonere etc etc…

Regressamos à nossa base utilizando um gratuito (forçado…) autocarro. Um lanche improvisado e a notícia que, ao contrário do esperado, tanto o Andrea Doi, o Chicco e o Paulino nos vão acompanhar ao jantar dos Mods para o qual estamos convidados. Uma bela notícia. Juntamo-nos todos a mesa.

O jantar não era nada de especial. Pasta, lentilhas, enchidos e pannetone para terminar. Valeu pela companhia, os risos, as fotos e o belo do vinho que agradou muito ao Nando. A meio recebemos a notícia do golo e vitória do Benfica contra o Nacional. Todos festejamos.

Terminado o jantar fomos à loja Senza Pacienza (os criadores do célebre ACAB com o Puma, utilizado pelos Granata) e ao Centro Social Askatasuna., um “antro” de esquerda, mas lá está..pelos amigos… ehehehe

A noite estava animada por lá. Um DJ debitava a sua música num ambiente de fumos e álcool. O Simone e o Andrea Venturini falavam entre sim, eu com o Nando e o Andrea Doi, Chicco e o Paulino travavam conversas com os “habitues” do espaço. Depois de algumas horas no Centro (em que travámos conhecimento com alguns dos lideres dos UG) lá fomos aconchegar o estômago numa pastelaria torinesa. Entretanto o momento da noite. O Cobra decide comprar uma garrafa de Moet Chandon para acompanhar os bolinhos (uma que passou a duas…). Risada geral, cânticos em honra do Cobra. Um “sbalo”. Bem comidos e bebidos e pronto… onde é que mais podia ir parar a noite? Na busca de companhia feminina para um de nós a troco de uns euros. Mais risadas e cânticos. Sem sucesso regressámos ao hotel. Foram as despedidas entre nós e os torinesi. No dia seguinte partiríamos para Genoa. A última etapa da nossa tour.

Acordamos perto das 12h (a puxada noite anterior assim o obrigava) e almoçamos em Turim, sem antes darmos um passeio pela cidade em busca do restaurante sugerido pelo Simo. Como estava cheio lá nos remediámos por outro perto. Pegámos no Fiat Punto e lá fomos nós, ao som dos relatos da bola de domingo à tarde, a caminho de Génoa. Nas bermas e paisagens contíguas à auto-estrada os vestígios de neve. Um frio constante e já aquele sentimento da viagem estar nas suas últimas horas. Chegamos a Genoa. A mítica cidade portuária da Liguria. Um amontoado de casas, viadutos em ferro, túneis e de dois clubes históricos: a Sampdoria e o Genoa. As bandeiras de ambos dão colorido às janelas.

O Andrea Venturini marcou um encontro com um amigo de infância. Após esse “rendez-vous” vamos para o Luigi Ferraris.

Chegamos. Encontramos o Gaetano (outro amigo que já conhecia) que tem os nossos bilhetes. Carro estacionado, bilhete na mão. Entramos no Sector Ospiti, colocamos o nosso pano junto aos Fedayn e procuramos um local na bancada que nos permita desfrutar do espectáculo dos “tiffosi” e dentro do campo. Os 700 romanos são iguais a si mesmo. Provocadores com os seus potentes petardos e tochas. O sector é dos piores onde já estive. O estádio, apesar de uma beleza tipicamente britânica que foge aos padrões italianos, é velho. Nota-se nas paredes pejadas de autocolantes e grafittis de grupos que ali estiveram. Os dos Romanos destacam-se. Ódio aos Laziale e ao seu ídolo Paolo Di Canio. Aproveito e colo uns dos meus também. Obviamente que depois de colar é ver pequenos grupos a olhar para os mesmos… “Mas que raio faz aqui pessoal do Benfica?” Parecem perguntar…

Conheço o Federico. Um italiano que esteve um ano a viver em Portugal. “Erasmus na Lusíada, uma universidade de merda” dizia num português correcto. Ultra da Roma (Antichi Valori) tinha assistido a vários jogos na Luz na curva oposta à minha. Falámos sobre as diferenças entre Portugal e Itália. Obviamente.

Os Ultras Tito elaboram um tifo espectacular. Em termos vocais foram fracos. O grupo da Gradinata Nord (os Hawks) eram fraquinhos. Um tifo com balões e fraco apoio vocal, mas a imagem com que fiquei deles foram os caixotes com material a ser vendido ali na bancada. Muito mau. O apoio dos romanos é bom, mas falha um bocado na parte superior do sector. No entanto nunca consegui ouvir os Ultras dorianos. A Roma chega a estar a vencer com um golo do Totti mas a Dória empata. Não faz mal. O importante é estar ali. No meio da curva romana. O jogo termina. Reencontro o Fábio dos Fedayn. Trocamos os cumprimentos habituais. É um mito da Curva Sud.

Passada cerca de uma hora saímos do estádio. O Andrea alerta-nos para a presença de dorianos nas proximidades. Saímos dos carros, alguns perseguem-nos mas não os apanham. Os conigli dorianos continuam, também eles, iguais a si próprios.

Despedimo-nos. Agora sim. É mesmo o sentimento de abandono de Itália. A viagem até Milão faz-se sem problemas. Paramos pelo caminho para comer e fazer tempo. O voo é às 9h50 e a viagem entre Genoa e Milão é pouco mais de uma hora. Encontramos o Aeroporto e uma área de serviço onde pernoitamos debaixo de um frio cortante. O Cobra lá liga o motor e o ar condicionado e assim suportamos mais facilmente a gélida noite de Milão. Acordamos por volta das 8h. Entregamos o nosso carro, tomamos o pequeno-almoço, fazemos umas pequenas compras e pronto… Controlo das malas, e entrada no avião. Portugal está à distância de 2h30.

Chegamos a Lisboa. O Cobra não para de gritar “o Estádio do Benfica, the best of Portugal” para um estranja que partilhava a fila connosco. Um lagarto numa fila atrás repete (para ser notado…) “isso é discutível…”. É ignorado. Já devia tar habituado. É assim também no campeonato.

Os nossos amigos estavam à nossa espera em Lisboa. É bom regressar e ter gente à espera. Dá sempre um sentimento de pertença. Almoço no Barreiro entre os amigos e regresso a casa.

Que balanço ? O de sempre. É excelente ir a Itália. É excelente estar nas curvas, a pasta, a língua e sobretudo os amigos.

Grazie a Tutti. A presto…

Sasha Libero !!!

Aniversário

Palavras para quê ? Obrigado Mafalda

quarta-feira, dezembro 14, 2005

The Constant Gardener

O último bom filme que vi no cinema ainda se encontra em rodagem um pouco por todo o país. Falo do "O fiel Jardineiro, filme de Fernando Meirelles (o brasileiro realizador de "Cidade de Deus") baseado no romance "The Constant Gardener" de John Le Carré.

Justin é a principal personagem. Um diplomata britânico deslocado no Quénia (Nairobi) com uma enorme paixão pela sua mulher e pelo continente. A personagem é superiormente interpretada (como habitualmente...) pelo Ralph Fiennes (da nova vaga, a par do Edward Norton, o meu actor favorito. A sua mulher é Rachel Weisz e uma das personagens da intriga supostamente amorosa é um médico africano interpretado por Hubert Kounde.

Não me querendo alargar na história, para não estragar o filme a quem o pretenda ver, apenas digo que é um trabalho muito bem realizado, interpretado e com um argumento que não é um conto de fadas tipicamente americano. Retrata a realidade nua e crua de um continente rico mas dilacerado por guerras, interesses e disputas.

Ao assistir a este filme recuei uns anos da minha vida (bastantes...) e lembrei-me do primeiro filme que assisti num cinema que hoje já não existe. "Africa Minha" de Sidney Pollack com Klaus Maria Brandauer, Meryl Streep (a incrível interpretação da baronesa Karen Blixen) e Robert Redford.

Vejam "O Fiel Jardineiro". Vale bem a pena a ida ao cinema...

sábado, dezembro 10, 2005

Aconselho...


Acabei a minha leitura actual esta semana. O "Planisfério Pessoal" do Gonçalo Cadilhe (sim.é filho do ex-ministro de Finanças do PSD).

Para quem não conhece o livro, basicamente é uma compilação tratada pelo autor das crónicas que ia enviando para o Expresso enquanto…dava a volta ao mundo. Espantados? Imaginem que ele dava a volta ao mundo sem usar avião… Foi basicamente isso que o rapaz fez. Volta ao mundo sem usar avião (ok, há duas excepções na América do Sul e no Médio Oriente dilacerado pela guerra).

Imaginem sair de Portugal em comboio, Valência, EUA (num cargueiro), costa Leste À costa Oeste dos EUA em autocarro, América do Sul, Nova Zelândia, Laos, Tailândia, China, Irão, Afeganistão, Turquia, Bulgária, Grécia, Itália..ufff.

Uma viagem de sonho usando os meios de comunicação de pesadelo. Vivendo como o povo local, pescando, dormindo em hotéis de sonho ou pensões terríveis. Lindas passagens na América do Sul. Impressionantes descrições de países como o Irão ou o Afeganistão. Toda uma panóplia de cores, emoções, imagens e sabores.

Leiam o livro. Dá vontade de pegar na mochila e partir. A mim pelo menos deu…

Morrissey - Let me kiss you

There's a place in the sun for anyone
Who has the will
Chase one and I think I found mine
Yes I do believe I have found mine.
So, close your eyes
And think of someone you physically admire
And let me kiss you, oh.
Let me kiss you, oh.

I zigzagged all over America
And I cannot find
A safety heaven
Say, would you let me cry on your shoulder
I've heard that you'd try anything twice

Close your eyes
And think of someone you physically admire
And let me kiss you, oh.
Let me kiss you, oh.

But then you open your eyes
And you see someone that you physically despise
But my heart is open
My heart is open to you