Paciência desde 1996

Nunca fui grande fan de “blockbusters” e isso por si só explica as razões pelas quais nunca vi (acreditem…) o Titanic ou o Pearl Harbour.

Por vezes acabo por ver os filmes com algum tempo de distância a toda a febre que provocam e apreciar de outra maneira. Claro que há excepções. Não resisto aos Bond’s mal estreiem (mas… what the hell, os Bond não são grandes filmes…) como não resisti ao Indiana Jones (já falei disso por aqui) e mais recentemente ao Batman (sublime interpretação do Heath Ledger).

Ontem finalmente vi por inteiro um filme que há muito (mesmo muito) tempo queria ver. O Paciente Inglês. Pode parecer incrível como demorei tanto tempo a ver um dos melhores filmes produzidos nos últimos anos (bolas… o filme é de 1996… ) mas finalmente com um DVD adquirido ao preço da chuva (ou ainda mais barato) lá consegui finalmente do princípio ao fim a odisseia do Conde Laszlo de Almásy (Ralph Fiennes) em busca do seu verdadeiro amor e sobretudo da sua paz.

Acerca do filme em si muito já foi escrito. Não me vou virar para elogios a um filme com mais de 10 anos e com a quantidade de excelentes interpretações (e Óscares…) que teve.

Eu gostei. Teve em mim o mesmo efeito que o Out of África do Sidney Pollack ao qual também já dediquei umas linhas. De ver e rever.