O Expresso desta semana alertou para uma realidade só desconhecida para quem anda desatento. A multinacional espanhola ZARA (a mesma que "democratizou" a moda) tem nas suas fileiras trabalhadores infantis.
Contratados?
Claro que não. Muitos dos fornecedores da empresa são pequenas indústrias familiares residentes em povoações no Minho português e Galiza espanhola. Pobres, pois claro.
O esquema?
Uma carrinha deixa as peças de manhã e recolhe à tarde. O trabalho é pago (miseravelmente) à peça e depois os "subcontratados" vendem à casa-mãe.
Confrontada com a reportagem do Expresso a empresa revelou-se chocada e prometeu inquérito.
Querem saber o resultado?
A família dos miúdos que aparecem nas fotos vai perder o seu sustento. O subcontratado vai continuar a vender os seus serviços à ZARA e a empresa continuará com os seus lucros e a sua constante expansão...
And justice for all...